Em 2023, vimos a Comunidade da Nau e crescer e se engajar para redesenhar o pensamento jurídico e cocriar o futuro do Direito. Veja abaixo uma seleção dos assuntos mais relevantes que estiveram em pauta no nosso espaço, que já conta com centenas de profissionais do Direito preocupados em redesenhar o pensamento jurídico para o século XXI.

“O Direito é um retardatário digital”

Mark Cohen, escritor e CEO do Legal Mosaic, deu o que falar quando afirmou, em sua coluna na Forbes norte-americana, que falta muito para que o setor jurídico acompanhe a velocidade das mudanças da era digital. Seu texto foi o primeiro que discutimos lá na Comunidade, e você pode conferir a coluna de Cohen e a análise feita pela fundadora da Nau, Silvia Piva, aqui.

Mais humor e criatividade para o Direito

Conhecido por ser uma área sisuda, o Direito precisa, assim como outras áreas, de criatividade para se reinventar e acompanhar as mudanças do mundo. Mas a queda da criatividade, relacionada a um fenômeno conhecido como “penhasco do humor”, atinge todos os setores, uma vez que estudos mostram que a partir dos 23 anos, as pessoas riem menos, se arriscam menos e, por consequência, criam menos. Refletimos sobre isso aqui.

E se uma IA pudesse passar no exame da Ordem?

Se humanos altamente qualificados batem na trave no exame de qualificação para exercer a advocacia, como uma inteligência artificial ainda em desenvolvimento se sairia no mesmo desafio? Esse foi o ponto de partida de um estudo que documenta a avaliação experimental do desempenho da GPT-3.5 no exame da Ordem norte-americano. Divulgamos a pesquisa aqui.

As faculdades de Direito estão preparadas para formar os profissionais do futuro?

Muito falamos sobre a necessidade de redesenhar o pensamento jurídico para lidar com os problemas do presente e do futuro, mas será que as universidades estão acompanhando esse movimento? Incluir conteúdos como Direito Financeiro e Direito Digital é o suficiente para dar conta das transformações da sociedade e suas implicações jurídicas? Falamos sobre isso aqui.

Faz sentido olhar para o futuro, quando tudo muda o tempo todo?

Quando tudo está complexo demais, mudando rápido demais, pensar a longo prazo pode parecer desnecessário e até improdutivo. Mas a futurista Amy Webb nos traz um lembrete: o planejamento de cenários não é sobre decisões futuras que precisarão ser tomadas, mas sobre o futuro das decisões que tomamos hoje. Comentamos a declaração da futurista aqui.

“Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo”

Usamos — de humanos para humanos — a linguagem para comunicar, compartilhar ideias, sentimentos e experiências. Agora, estamos também usando a linguagem para uma espécie de jogo com as inteligências artificiais generativas: uma linguagem humano-IA. A partir da frase do filósofo e linguista Ludwig Wittgenstein, refleti sobre esse novo momento de interação entre humanos e máquinas. Leia aqui.

Uma visão filosófica sobre o ChatGPT

Para o educador e filósofo da mídia Marshal McLuhan, as tecnologias são extensões do homem: à medida que as criamos, elas se tornam extensões dos nossos corpos e das nossas mentes e, como consequência, alteram a forma como experimentamos e percebemos o mundo. Neste texto, falei sobre essas transformações e o que nos espera em relação à inteligência artificial generativa.

Podemos confiar no ChatGPT? Se sim, em que medida e para quais funções?

Muitos questionamentos têm surgido sobre o impacto dessa tecnologia na educação e em uma série de profissões, e a pergunta “o ChatGPT vai roubar meu emprego?” já estampou muitos posts no Instagram. Bom, não é sobre isso que falaremos aqui. A ideia é aprofundar essa conversa em um outro sentido: o ChatGPT sabe de tudo mesmo? Ele fala a verdade em todas as suas respostas? Leia minha análise aqui.

Interação entre humanos e robôs, sob o olhar de uma especialista

Em uma entrevista ao El País, a especialista em robótica do MIT, Kate Darling, compartilhou insights instigantes sobre as complexidades que envolvem as interações entre robôs e seres humanos. Como uma pesquisadora que estuda os efeitos legais, sociais e éticos dos robôs, Darling passou anos observando como as pessoas se relacionam com essas máquinas. Confira os principais insights aqui.

Pets: nem coisas, nem pessoas

Não é só a relação entre humanos e máquinas que tem passado por modificações e desafiado os limites do Direito. Com mais de 139 milhões de animais domésticos no Brasil, a evolução do entendimento sobre a complexidade dos animais e uma nova visão das relações entre eles e as pessoas têm trazido relevância para o debate sobre o enquadramento jurídico dos pets. Comentamos o assunto aqui.

O metaverso flopou?

Em 2022, um relatório da Strategy Analytics estimava que o mercado global do metaverso atingiria 42 bilhões de dólares até 2026, com base na perspectiva do lançamento de um dispositivo de realidade aumentada no segundo semestre de 2022, que seria um momento crucial para o metaverso. Ao lançarem seus dispositivos em 2023, a Apple e a Meta não mencionaram o termo metaverso, mas isso não quer dizer que o assunto esteja encerrado.

  • Neste texto, falo sobre a hipótese metaverso e sobre o que se entende sobre esse universo virtual, independente do nome que as big techs deem a ele;
  • Aqui, você pode conferir a minha análise sobre o lançamento dos óculos de realidade mista da Apple e da Meta (Vision Pro e o Meta Quest 3, respectivamente), com um olhar especial para o que esses vestíveis trazem de novo para o mundo das neurotecnologias.

Os direitos imersivos serão os novos direitos humanos?

O metaverso e as experiências imersivas, da forma como estão sendo construídos, terão impactos significativos, que poderão expandir o conceito de o que é ser humano. Por conta disso, a regulação do metaverso e a proposta de “direitos imersivos” já estão sendo discutidas. Expliquei do que se tratam esses direitos, apontados como uma nova fronteira dos direitos humanos, aqui.

Sem tecnologia, você sobreviveria no meio da floresta?

Quatro crianças indígenas, com idades entre 11 meses e 13 anos, sobreviveram à queda de um avião na floresta amazônica na Colômbia, perdendo-se por 40 dias antes de serem encontradas no início de junho. Essa história me fez refletir profundamente sobre nossa dependência das tecnologias e o valor dos conhecimentos ancestrais. Escrevi sobre essas questões aqui.

 

Comece 2024 como Associado Nau d’Dês

Já conhece as vantagens de ser um Associado Nau d’Dês? Nosso espaço é destinado a profissionais que querem se preparar para os desafios jurídicos dos próximos 10 anos.

Guiamos nossos estudos a partir de uma abordagem autoral que bebe da fonte de diversos campos do conhecimento para encarar a complexidade dos nossos tempos, aprofundando o olhar para os fenômenos que impactam o futuro da sociedade e do Direito.

Por lá, você vai encontrar:

✔️ Curadoria a partir da experiência profissional atrelada à pesquisa acadêmica;

✔️ Ciclos de estudos, lives e cursos sazonais exclusivos;

✔️ Discussões guiadas a partir de textos cuidadosamente selecionados;

✔️ Diálogos que conectam Direito, Filosofia da Tecnologia, Design, Futurismo e mais uma série de disciplinas;

✔️ Abordagem autoral, em jornadas de estudos, que se baseiam em leituras que instigam, insights que provocam, áudios que explicam e lives que destravam.

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